Estou lendo mais um livro de Philip Roth, "O Homem comum".
Nunca havia me identificado tanto com um autor - e talvez muitos dos homens da minha geração se identificam ou se identificariam com ele. Sua narrativa é simples e sofisticada, e em alguns de seus livros ele trata de questões velhas num contexto contemporâneo (como a obsessão sexual potencializada pela ditadura dos corpos perfeitos e pela liberação sexual) com muita inteligência e ironia. Seus personagens são escravos da carne mas não são autômatos boçais e psicóticos; não estão percorrendo o submundo no encalço de qualquer mulher que surgir à sua frente. São pessoas normais com suas fantasias, angústias e ressentimentos.
2 personagens principais dos 3 livros que li, são publicitários bem sucedidos vivendo sob a mesma contemporaneidade em que vivemos, e isto quer dizer tudo o que vocês sabem muito bem. Um deles está no ocaso da vida, após 3 casamentos, 3 filhos e um caso com sua enfermeira, e ao mesmo tempo em que passa em revista os mais marcantes fatos de sua existência, no presente se depara e enfrenta a chegada da velhice e a iminência da morte. Um homem que sacrificou um relacionamento sólido e maduro em nome do êxtase da carne, vê-se agora diante da finitude e o perecimento dos corpos...
Ah, falar de nós, Philip Roth sabe falar como ninguém.
Nunca havia me identificado tanto com um autor - e talvez muitos dos homens da minha geração se identificam ou se identificariam com ele. Sua narrativa é simples e sofisticada, e em alguns de seus livros ele trata de questões velhas num contexto contemporâneo (como a obsessão sexual potencializada pela ditadura dos corpos perfeitos e pela liberação sexual) com muita inteligência e ironia. Seus personagens são escravos da carne mas não são autômatos boçais e psicóticos; não estão percorrendo o submundo no encalço de qualquer mulher que surgir à sua frente. São pessoas normais com suas fantasias, angústias e ressentimentos.
2 personagens principais dos 3 livros que li, são publicitários bem sucedidos vivendo sob a mesma contemporaneidade em que vivemos, e isto quer dizer tudo o que vocês sabem muito bem. Um deles está no ocaso da vida, após 3 casamentos, 3 filhos e um caso com sua enfermeira, e ao mesmo tempo em que passa em revista os mais marcantes fatos de sua existência, no presente se depara e enfrenta a chegada da velhice e a iminência da morte. Um homem que sacrificou um relacionamento sólido e maduro em nome do êxtase da carne, vê-se agora diante da finitude e o perecimento dos corpos...
Ah, falar de nós, Philip Roth sabe falar como ninguém.
3 comentários:
To lendo "O Homem Comum" também!
Concordo em número gênero e grau! Quem nunca leu nada dele vale a pena!
acho que já li um livro dele, mas não lembro qual...
que pena João.
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