"Neste mundo, existem três espécies de amigos: aqueles que nos amam, aqueles que não se preocupam conosco, e os que nos odeiam."
Sebastien-roch de chamfort
Hoje farei uma afirmação que aos "corretos" irá soar arrogante:
- Vivo acuado por uma horda de ignorantes!
Aqui posso admitir coisas que penso intimamente, mas que não tenho a mínima coragem de admitir nem aos meus melhores amigos; talvez com o receio de parecer arrogante e pretensioso - na verdade, há muitas coisas que omito com esse receio - será covardia? Em determinados estados de espírito, eu negaria tal afirmação veementemente...
Numa mesa de bar com homens: após horas de conversas sobre dinheiro (quanto será que fulano ganha?), trabalho (como sou foda no trabalho! apesar de não ter uma carreira tão brilhante assim!), mulheres (como fulana é gostosa - sem qualquer menção, ao menos, à simpatia) ou sobre carros (tal carro é assim e assado), ADMITO: fico a pensar em como meu repertório é muitas vezes maior do que o deles, e suas referências são infinitamente inferiores.
Numa mesa de café com mulheres (elas acham chiquérrimos os cafezinhos): já quando o papo sobre a alimentação saudável, os seriados, os best-sellers (leêm um livro a cada 2 anos, mas quando o fazem, hão de propagandear aos quatros ventos), as aventuras no trabalho (hoje elas também são obcecadas com o trabalho), fico sim a pensar como bons livros, ou mesmo bons artigos de jornais poderiam fazê-las enxergar um pouco além de suas próprias vidas...
O açoite ganha em pungência com a arrogância (da qual me esforço por escapar): há aqueles que andam por aí, sábios, senhores de si e do mundo, a proferir suas lições com a pretensão que só aos mais ignorantes pode atingir. Eu abaixo a cabeça e não discuto, aliás, traio-me e ponho-me a concordar com as inabaláveis verdades - covardia!
O mundo está sim apinhado de ignorantes a andar por aí confiantes, resolutos e bonitos e gostosos e felizes - e eu sentindo ódio e pena - Deus meu, que absurdo!
Numa mesa de bar com homens: após horas de conversas sobre dinheiro (quanto será que fulano ganha?), trabalho (como sou foda no trabalho! apesar de não ter uma carreira tão brilhante assim!), mulheres (como fulana é gostosa - sem qualquer menção, ao menos, à simpatia) ou sobre carros (tal carro é assim e assado), ADMITO: fico a pensar em como meu repertório é muitas vezes maior do que o deles, e suas referências são infinitamente inferiores.
Numa mesa de café com mulheres (elas acham chiquérrimos os cafezinhos): já quando o papo sobre a alimentação saudável, os seriados, os best-sellers (leêm um livro a cada 2 anos, mas quando o fazem, hão de propagandear aos quatros ventos), as aventuras no trabalho (hoje elas também são obcecadas com o trabalho), fico sim a pensar como bons livros, ou mesmo bons artigos de jornais poderiam fazê-las enxergar um pouco além de suas próprias vidas...
O açoite ganha em pungência com a arrogância (da qual me esforço por escapar): há aqueles que andam por aí, sábios, senhores de si e do mundo, a proferir suas lições com a pretensão que só aos mais ignorantes pode atingir. Eu abaixo a cabeça e não discuto, aliás, traio-me e ponho-me a concordar com as inabaláveis verdades - covardia!
O mundo está sim apinhado de ignorantes a andar por aí confiantes, resolutos e bonitos e gostosos e felizes - e eu sentindo ódio e pena - Deus meu, que absurdo!